"O que me assusta não é a violência de poucos, mas a omissão de muitos". Martin Luther King
30 de jun. de 2012
22 de jun. de 2012
Comitês mobilizam os bairros
Conselhos comunitários de segurança funcionam como elo entre moradores, comerciantes e as autoridades publicas, reduzindo a ocorrência de crimes
Publicado em 21/06/2012 | Ellen Miecoanski
Dos 40 conselhos comunitários de segurança (Consegs) ativos em Curitiba, 12 foram criados ou reativados entre 2011 e 2012. Ao receberem a carta constitutiva as ações dos Consegs têm início, assim como surgem muitas dificuldades: a falta de mobilização comunitária e a descrença no poder público são as mais comuns. Porém, o resultado da união entre moradores, comerciantes e autoridades pode ser visto em poucos meses de atuação.
Para especialistas, a participação da comunidade nas discussões sobre segurança pública é o que faz a diferença neste modelo de conselho. Segundo o professor de Direito da Universidade Federal do Paraná e membro do Centro de Estudos em Segurança Pública e Direitos Humanos (Cespdh) André Giamberardino, o papel dos Consegs deve ser identificar as necessidades da sociedade perante o Estado e diminuir a distância entre a polícia e a comunidade.
Essa aproximação foi notada por Marcos Ferreira Corrêa da Silva nos 14 meses em que está à frente do conselho do Jardim Social. Ele assinala a dificuldade em mobilizar as pessoas do bairro, porque a população não acredita que o poder público fará a sua parte. “Mas conseguimos reverter isso e hoje a violência diminuiu bastante, muito pela união das pessoas. Temos o suporte das autoridades, mas há falhas. Não cabe a nós, população, enfrentar bandido, precisamos de policiamento ostensivo.”
Dos 40 conselhos comunitários de segurança (Consegs) ativos em Curitiba, 12 foram criados ou reativados entre 2011 e 2012. Ao receberem a carta constitutiva as ações dos Consegs têm início, assim como surgem muitas dificuldades: a falta de mobilização comunitária e a descrença no poder público são as mais comuns. Porém, o resultado da união entre moradores, comerciantes e autoridades pode ser visto em poucos meses de atuação.
Para especialistas, a participação da comunidade nas discussões sobre segurança pública é o que faz a diferença neste modelo de conselho. Segundo o professor de Direito da Universidade Federal do Paraná e membro do Centro de Estudos em Segurança Pública e Direitos Humanos (Cespdh) André Giamberardino, o papel dos Consegs deve ser identificar as necessidades da sociedade perante o Estado e diminuir a distância entre a polícia e a comunidade.
Essa aproximação foi notada por Marcos Ferreira Corrêa da Silva nos 14 meses em que está à frente do conselho do Jardim Social. Ele assinala a dificuldade em mobilizar as pessoas do bairro, porque a população não acredita que o poder público fará a sua parte. “Mas conseguimos reverter isso e hoje a violência diminuiu bastante, muito pela união das pessoas. Temos o suporte das autoridades, mas há falhas. Não cabe a nós, população, enfrentar bandido, precisamos de policiamento ostensivo.”
Prisões
Apesar de não ter o poder de combater o crime diretamente, os conselhos podem ajudar na prisão de elementos que tiram o sossego de um bairro. Segundo o presidente do Conseg do Barreirinha, Marcelo Henrique, entre os resultados obtidos pela ação do conselho está o auxílio nas prisões de um motoqueiro que ameaçava as mulheres na região e do “Homem-Aranha”, ladrão especialista em furtos em prédios capturado nesta semana.
Para Fátima Nazaré Câmara Maia, presidente do Conseg do Jardim Botânico, muitos moradores ainda acham que os membros da diretoria são inteiramente responsáveis pela segurança no bairro. “Porém, o que podemos fazer é identificar os problemas e procurar a solução com as autoridades”.
Hoje, o conselho comunitário do bairro empenha suas forças em uma reivindicação antiga: a limpeza dos terrenos que ladeiam a linha férrea. “É um lugar que serve de esconderijo para os marginais do bairro. Ali se concentram pessoas que usam drogas, que dividem produtos de roubo. Nossa segurança vai melhorar quando o local for limpo”, diz.
Um exemplo de sucesso
Criado há quatro anos, o Conseg do bairro Hugo Lange pode servir de exemplo de mobilização que transformou a realidade de um bairro. Após uma onda de assaltos, os vizinhos resolveram tomar algumas atitudes, mas perceberam que sozinhos não alcançavam um resultado. Foi quando souberam do modelo de conselho comunitário proposto pela Sesp e decidiram implantar um na região. “Só no primeiro ano o número de assaltos diminuiu em 50%, no segundo ano do Conseg a redução foi de 30%. Nosso bairro é basicamente formado por residências. Somos privilegiados, mas não quer dizer que não temos problemas”, conta o presidente do conselho, Stephan Knecht.
O aposentado afirma que a atuação do Conseg do Hugo Lange vai além da questão dos assaltos. “Lutamos também pelas questões de trânsito, pela redução da velocidade. Pedimos a implantação de uma rotatória aqui e o número de acidentes diminuiu rapidamente. Brigamos pela revitalização da Rua Augusto Stresser, a pedido da associação comercial do bairro, e vimos que isso aumenta a segurança para os moradores também.”
Entre as ações do conselho comunitário do bairro da região norte de Curitiba está a orientação para a população de como andar com segurança na rua e como proteger as casas, criação e implantação de projetos, como o que incentivou a plantação de orquídeas nas residências, além de promover a conciliação entre vizinhos e donos de bares.
Knecht diz que o que estimula o conselho a trabalhar é ser bem recebido pela comunidade e representantes do poder público. “As autoridades sabem que somos efetivamente os representantes dos cidadãos. Chegamos com sugestões construtivas, mas sabemos que não temos prioridades na agenda”, fala.
Para o presidente, o funcionamento do Conseg é um sucesso e deixa as suas sugestões para os membros dos demais conselhos comunitários da cidade: “O segredo é tratar com respeito as autoridades, ter perseverança, persistência e muita paciência. Além disso, é preciso saber muito bem o que se quer. Perdemos duas vezes o orçamento para a revitalização da Augusto Stresser, mas não desistimos e hoje ela está muito bonita”.
Fonte: GAZETA DO POVO
http://www.gazetadopovo.com.
3 de jun. de 2012
AGRADECIMENTO
À
Comunidade, Comerciantes, Empresários, Frequentadores e Amigos da
Rua Augusto Stresser
Agradecemos
a comunidade do Hugo Lange e comerciantes da Rua Augusto Stresser
pelo comparecimento à reunião realizada no IPPUC no último dia 31,
para a apresentação do Projeto de Revitalização da Rua Augusto
Stresser.
A
presença de todos, num coro uníssono pela preservação das
características comerciais da nossa rua, foi decisiva e vitoriosa,
para que o projeto atenda ao máximo as expectativas da região.
O
projeto contempla a revitalização da pavimentação da rua, com
três pistas, sendo: uma pista no sentido centro-bairro, e duas
pistas sentido bairro-centro; com a preservação de áreas de
estacionamento e remansos. Ganha também um novo visual, arborização,
sinalização de trânsito, calçadas novas, iluminação especial
para pedestres, além de novo mobiliário urbano.
Neste
projeto, ainda está prevista a integração da Rua Fagundes Varela e
Linha Verde, criando-se um novo eixo moderno e sinalizado, que com
certeza trará segurança aos cidadãos e valorização ao comércio
e imóveis da região além de atrair novos investidores.
Durante
anúncio oficial das obras previstas para a nossa rua, fomos
informados que, em virtude da magnitude do projeto, a verba destinada
às obras da Stresser também prevêem a construção de novas
calçadas. Nada sairá do bolso do comerciante ou proprietário de
imóvel.
O
processo licitatório do projeto está na etapa final e as obras
devem ser iniciadas nas próximas semanas.
Uma
de nossas batalhas foi conseguir o compromisso da Prefeitura quanto
ao plano de obras, e que este trabalho possa ser executado por
trechos, preservando as atividades comerciais, principalmente em
datas tão importantes para o comércio, como: Dia das Crianças,
Natal, Páscoa, Dia das Mães e Dia dos Namorados, além do
compromisso para que a obra seja entregue no prazo estipulado, uma
vez que as obras devem durar pouco mais de 12 meses.
Parabéns
a todos aqueles que tiveram coragem de lutar e inovar.
Márcia Carazzai Palacios Sorgenfrei
Presidente ALAS
e
Stephan Knecht
Presidente CONSEG
do Hugo Lange
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